quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Brincadeiras que nunca acabam


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Ao considerarmos a invasão dos games e dos apps para as crianças, é inevitável o receio de que as brincadeiras tradicionais da infância desapareçam.
Para ajudar na difusão, compartilhamento e registro de brincadeiras de crianças de várias gerações, o blog Brasileirinhos, criado pela organização Brasil em Mente (BEM), organizou uma incrível lista de 100 brincadeiras tradicionais brasileiras. São jogos, brincadeiras e gincanas com origens em várias culturas importantes para nós (africana, indígena, europeia, árabe…) que foram passadas de “pai para filho”, de criança para criança, durante muito tempo.
Atualmente, as brincadeiras tem cada vez mais perdido espaço, entre as crianças e entre os adultos. A tecnologia muitas vezes tem substituído as brincadeiras tradicionais; algumas crianças gastam a maior parte do seu tempo assistindo televisão ou nos agora populares aplicativos de tablets. Os pais, muitas vezes ocupados, também têm deixado de lado o costume de passar adiante jogos de suas infâncias.
Brincar é uma atividade essencial para uma criança. A partir da brincadeira, a criança constrói seu conhecimento sobre o mundo. Por meio da brincadeira, ela entende o seu papel na sociedade e a se relacionar com outras pessoas, sejam crianças, adultos ou idosos.
Abaixo destacamos algumas ideias para aprender brincando:
Carrinho de mão:
Trace duas linhas no chão, uma de largada e outra de chegada. Os participantes dividem-se em pares e se colocam atrás da linha de largada. Todos contam até três e um corredor de cada dupla se abaixa, estica as pernas para trás e apoia as mãos no chão. O outro corredor levanta as pernas do parceiro e as duplas começam a correr, um com os pés e o outro com as mãos. Quem cair volta à posição de largada. Vence quem chegar à linha de chegada primeiro.
Cama-de-gato:
A cama-de-gato é uma brincadeira com barbante. Consiste em trançar um cordão entre os dedos das duas mãos e ir alterando as figuras formadas. Provavelmente de origem asiática, a brincadeira é praticada em diversas partes do mundo. Uma versão mais moderna é trançar um elástico com as pernas.
Está quente, está frio:
Um participante esconde um objeto, enquanto os outros fecham os olhos. A voz de pronto, as crianças saem a procurar. O que escondeu o objeto vai alertando, conforme a distância que estiverem do esconderijo: Está quente (quanto próximo), Está frio (quando distanciado), Está queimando (quando bem perto). Quem encontrar o objeto será o encarregado de escondê-lo na repetição da brincadeira.
Forca:
O enforcador escolhe uma palavra e, em uma folha de papel, coloca-se a inicial da mesma e tantos tracinhos quantas foram às letras que compõem a palavra. O que vai jogar irá dizendo letras. Se elas constarem na palavra escolhida, serão registradas nos lugares correspondentes. Se a letra não constar na palavra, será ponto perdido que representará uma parte do corpo a ser pendurado na forca. Se depois do corpo feito (resultado das letras erradas) ainda não estiver solucionado o enigma, o próximo erro corresponderá ao enforcamento. Para tal, faz-se um laço no pescoço do boneco. O enforcado perde o jogo. Quando o enforcador erra a ortografia da palavra escolhida, o jogo é anulado e ele paga uma prenda imposta pelo adversário.
Sombra:
É uma espécie de passeio sincronizado. Forma-se uma fila de pessoas, uma atrás da outra, e o mestre fica na ponta. Tudo que o mestre fizer, os participantes deverão fazer também. Onde ele for, os outros deverão ir também. Se o mestre fizer exercícios corporais, posições e movimentos engraçados, com certeza será muito divertido.
Para ver as outras 95 brincadeiras, clique aqui.
 http://todacriancapodeaprender.org.br/brincadeiras-que-nunca-acabam/

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