Pedagoga, atuando como professora de educação infantil no Distrito Federal.
Para ser professor, fizeram-me acreditar que precisaria de muito pouco, talvez quase nada. Ser alguém esperto, ter imaginação, usar da criatividade,
ler alguns livros, responder o que for preciso, saber utilizar a palavra, ouvir quando necessário, calar em momentos determinados, cantar só quando for convidado, não sorrir de coisas bobas, chamar a atenção para manter a disciplina, cumprir o conteúdo, planejar o trivial.
Com o passar do tempo, descobri que fui enganado pelo didático. Na caminhada da profissão, tudo o que pensei ter aprendido não passou de ilusão.Lidar com gente não é fácil não.
Além de teorias e métodos revolucionários, é preciso mais do que saber. Ensinar não é passar instrução para a criança aprender. Professor tem que ser ator, cantor, mágico, palhaço, artista, malabarista, um pouco de mãe e às vezes ter jeito pai.
Tem que expor emoção, pôr sentimento no que faz, mexer com o coração, ter paciência e compreensão.
Pois ser professor, na verdade, é ser gente que constrói não só personalidade.Contribui na formação do caráter, guia nos caminhos da aprendizagem, auxilia na formação do cidadão.
Ser professor é mais que uma profissão.
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