POR SUZANA MACEDO SOARES
Saber observar a criança pequena é a chave para interagir com ela. Para isso, é preciso aprender a escutar, olhar e sentir o que ela tem a expressar e a comunicar com sua linguagem corporal. Mas, esta atitude de observação deve ser treinada e afinada pelo educador, para que aos poucos se estabeleça entre ele e a criança um vínculo, uma relação de qualidade que favoreça a troca de afeto e o aprendizado.
A partir de sua vinda ao mundo, o bebê já pode interagir, de acordo com o seu ritmo próprio, que se transforma no decorrer do desenvolvimento. Mas, muitas vezes, um adulto mal preparado estabelece um verdadeiro monólogo no contato com um bebê, demonstrando dificuldade de enxergá-lo como um ser ativo, como alguém que possui capacidade expressiva e comunicativa.
André Trindade nos aponta a importância da observação corporal. “Como compreender e atender esse pequeno ser que fala uma língua própria? Pela linguagem do corpo encontraremos alguns caminhos de comunicação que podem ser aprendidos por nós adultos”. (Trindade, 2007, p. 18 e 19).
Este treino de observação pode melhor acontecer em um ambiente preparado, onde a criança pequena se sinta segura e motivada para se locomover livremente, explorando objetos adequados a ela. Neste local, ela pode vivenciar situações de acolhimento, limites e desafios. Entre estes desafios está a interação com os objetos, os adultos e as outras crianças, que representam mediadores importantes no aprendizado, assim como as questões relativas ao espaço e ao tempo.
Se a ferramenta principal do educador é a observação, ele vai utilizar o saber adquirido a partir desta prática, na organização do tempo, do espaço e dos materiais no ambiente, de modo a favorecer as interações criança/criança e educador/criança, sendo que as crianças pequenas utilizam sua capacidade e sua autonomia para escolher com que objeto, com quem e como vão interagir.
Emmi Pikler também se baseia nos conceitos de vínculo, observação, autonomia, brincadeira livre e movimento e suas pesquisas com crianças de 0 a 3 anos, realizadas durante os anos em que dirigiu o Instituto Lóczy, um abrigo em Budapeste, muito tem a nos ensinar.
O papel do educador, segundo a abordagem Pikler-Lóczy, envolve muita observação e bastante cuidado com a interferência direta nas brincadeiras, para não tolher as iniciativas das crianças e promover um sentimento de competência. É fundamental respeitar o ritmo sem interromper a ação e o movimento e, também, confiar na capacidade de cada criança.
A partir de sua vinda ao mundo, o bebê já pode interagir, de acordo com o seu ritmo próprio, que se transforma no decorrer do desenvolvimento. Mas, muitas vezes, um adulto mal preparado estabelece um verdadeiro monólogo no contato com um bebê, demonstrando dificuldade de enxergá-lo como um ser ativo, como alguém que possui capacidade expressiva e comunicativa.
André Trindade nos aponta a importância da observação corporal. “Como compreender e atender esse pequeno ser que fala uma língua própria? Pela linguagem do corpo encontraremos alguns caminhos de comunicação que podem ser aprendidos por nós adultos”. (Trindade, 2007, p. 18 e 19).
Este treino de observação pode melhor acontecer em um ambiente preparado, onde a criança pequena se sinta segura e motivada para se locomover livremente, explorando objetos adequados a ela. Neste local, ela pode vivenciar situações de acolhimento, limites e desafios. Entre estes desafios está a interação com os objetos, os adultos e as outras crianças, que representam mediadores importantes no aprendizado, assim como as questões relativas ao espaço e ao tempo.
Se a ferramenta principal do educador é a observação, ele vai utilizar o saber adquirido a partir desta prática, na organização do tempo, do espaço e dos materiais no ambiente, de modo a favorecer as interações criança/criança e educador/criança, sendo que as crianças pequenas utilizam sua capacidade e sua autonomia para escolher com que objeto, com quem e como vão interagir.
Emmi Pikler também se baseia nos conceitos de vínculo, observação, autonomia, brincadeira livre e movimento e suas pesquisas com crianças de 0 a 3 anos, realizadas durante os anos em que dirigiu o Instituto Lóczy, um abrigo em Budapeste, muito tem a nos ensinar.
O papel do educador, segundo a abordagem Pikler-Lóczy, envolve muita observação e bastante cuidado com a interferência direta nas brincadeiras, para não tolher as iniciativas das crianças e promover um sentimento de competência. É fundamental respeitar o ritmo sem interromper a ação e o movimento e, também, confiar na capacidade de cada criança.
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