quarta-feira, 29 de junho de 2016
Elvira Souza Lima: Elvira Souza Lima - Memória - Todos Podem Aprender...
Elvira Souza Lima: Elvira Souza Lima - Memória - Todos Podem Aprender...: O papel da memória nas aprendizagens escolares, a educação da atenção e as atividades de estudo, os processos de aprendizagem e os me...
segunda-feira, 13 de junho de 2016
Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil
Com reconhecimento da Educação Infantil como direito social das crianças e dever do Estado, afirmado na Constituição Federal de 1988, fruto de grande debates envolvendo diferentes setores da sociedade, como os movimentos das mulheres, de trabalhadores, educadores e de redemocratização do país. Tem seu reconhecimento através da Lei n° 9.394/96, Art. 29. como a primeira etapa da educação básica, tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança de até 5(cinco) anos, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade.
Historicamente essa etapa passou por diversos processos, recentemente o que se tem debatido é que práticas pedagógicas devem ser adotadas para garantir o ensino e o desenvolvimento de crianças em espaços coletivos. Tendo em vista a não antecipação de conteúdos que serão trabalhados no Ensino Fundamental.
Com o intuito de orientar essas concepções e práticas, o Ministério da Educação (MEC) lançou a Resolução nº 5, de 17 de dezembro de 2009, que fixa as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil. As Diretrizes apresentam a concepção de Educação Infantil vigente e estabelecem os princípios éticos, políticos e estéticos que devem guiar as propostas pedagógicas desse ciclo. Essas propostas devem ter como objetivo “garantir à criança acesso a processos de apropriação, renovação e articulação de conhecimentos e aprendizagens de diferentes linguagens, assim como o direito à proteção, à saúde, à liberdade, à confiança, ao respeito, à dignidade, à brincadeira, à convivência e à interação com outras crianças”.
Este documento determina que as instituições de Educação Infantil devem atender à função sociopolítica e pedagógica na educação e no cuidado das crianças, complementando o papel das famílias, na promoção da igualdade entre crianças de diferentes classes sociais no acesso a bens culturais e na vivência da infância etc. Também apresenta orientações a propostas pedagógicas para crianças de diferentes culturas. A Resolução estabelece ainda diretrizes para acompanhamento do trabalho pedagógico e para avaliação do desenvolvimento das crianças, sem objetivo de seleção, promoção ou classificação.
Cabe a cada Secretaria de Educação e Instituições de Educação Infantil fornecer este documento para todos os profissionais que trabalham nas Instituições.
Para ler a Resolução nº 5, de 17 de dezembro de 2009, acesse:
Contribuições para a política nacional: A avaliação em Educação Infantil a partir da Avaliação de Contexto
A avaliação em Educação Infantil uma contribuição dos integrantes do Projeto “Formação da Rede em Educação Infantil: Avaliação de Contexto” para a política nacional de avaliação em Educação Infantil. O projeto é uma ação da Universidade Federal do Paraná com outras universidades brasileiras (Universidade Federal de Minas Gerais, Universidade Federal do Rio de Janeiro e Universidade do Estado de Santa Catarina), além da universidade italiana – Università degli studi di Pavia/Itália – e conta com a par-ceria técnica e financeira da Secretaria de Educação Básica do Ministério da Educação.
Aprender Linguagem – Como as interações com o bebê contribuem para o desenvolvimento da linguagem?
Como será que as crianças aprendem linguagem? Qual será o caminho para que consigam se comunicar? Como é a aprendizagem das primeiras palavras? E das primeiras frases? Confira nossa nova série de posts sobre o assunto!
Aprender linguagem e ampliar as possibilidades de comunicação é uma tarefa complexa, realizada cotidianamente em pequenos passos. Em cada fase da vida da criança as conquistas são múltiplas e cabe aos adultos oferecer as oportunidades para que esse processo aconteça da maneira mais favorável possível. A plataforma Aprender Linguagem do Laboratório de Educação nos convida a passear pelos diversos momentos que compõem a aquisição da linguagem, dos 0 aos 5 anos, esclarecendo o que acontece em diferentes situações. O Toda Criança Pode Aprender vai inaugurar, com base nesse material, uma nova série de posts, provocando reflexões sobre elementos que fazem parte da aprendizagem inicial da linguagem. Vamos lá?
Para começar, vamos nos focar nas crianças de 0 a 18 meses. As primeiras experiências e contatos com o mundo, conforme já vimos na nossa série sobre desenvolvimento infantil, serão extremamente importantes e marcantes. Entre essas vivências iniciais, destaca-se o contato com o cuidador principal do bebê, com quem ele possui um laço profundo, construído a partir do afeto do adulto e de sua oferta de proteção e cuidado.
Essas primeiras interações que ocorrem entre o bebê e seu cuidador são fundamentais. Entre os dois, estabelece-se uma díade, ou seja, uma ligação muito forte e consistente a partir da qual as repetições constantes das situações de alimentação, higiene, acolhimento etc. começarão a dar valor comunicativo a olhares, sons e gestos. Essas ocasiões em que o cuidador está cara a cara com a criança num jogo de “ações” e “reações” são chamadas de marcos e se apresentam como oportunidades especiais para que a fala do adulto esteja presente. Há um diálogo em questão que futuramente dará sentido às trocas sociais e à inserção no mundo da linguagem. Vejamos um exemplo:
Essa situações se estabelecerão até que façam parte da rotina do cuidador com o bebê. À medida que as vivências da criança vão sendo integradas às palavras do adulto, o sentido da linguagem se estabelece. Assim, um desconforto desconhecido pouco a pouco será circunscrito como fome, cólica, ou sono, por exemplo. Da mesma maneira, uma sensação boa será traduzida como alegria, animação, bom humor… Mesmo que a criança não possa responder ou se comunicar de modo a ser compreendida socialmente, ela aos poucos irá encontrar gestos, vocalizações e expressões que se repetirão em contextos semelhantes, representando uma intenção. Esse processo chamado verbalização será a primeira etapa para a aquisição da linguagem falada.
http://www.todacriancapodeaprender.org.br/aprender-linguagem-como-as-interacoes-com-o-bebe-contribuem-para-o-desenvolvimento-da-linguagem/
quinta-feira, 9 de junho de 2016
Formação Continuada mês de Abril/2016
A formação continuada para os profissionais da Educação Infantil, organizado pela Coordenação Pedagógica do município tem por objetivo a capacitação dos profissionais que atuam diretamente com as crianças nos Centros de Educação Infantil. Compreende-se que um trabalho pedagógico feito com base em conhecimento teórico e metodológico sobre a Educação Infantil, incluindo o compromisso profissional, possibilitará avanços na aprendizagem e desenvolvimento infantil. Segundo Machado (2010, p.2), “o trabalho precisa articular as ações de educação e cuidado, de forma que as situações apresentadas às crianças propiciem aprendizagens que possibilitem o desenvolvimento em todas as suas dimensões”.
Os encontros tem a finalidade de proporcionar aos professores momentos para reflexões e estudos, onde os mesmos possam preparar as novas gerações como indivíduo singular, sendo que o desenvolvimento humano é um processo que não é natural. Assim cabe ao professor pensar as relações entre o ensino e desenvolvimento, adaptando as atividades pedagógicas às características de cada período psíquico da criança.
Inslane Roussenq Fortunato Felipe
Coordenadora Pedagógica da Educação Infantil
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