quarta-feira, 27 de maio de 2015
terça-feira, 5 de maio de 2015
http://revistaeducacao.uol.com.br/textos/0/entenda-por-que-o-letramento-precoce-pode-ser-prejudicial-337697-1.asp
Educação Infantil
Entenda por que o letramento precoce pode ser prejudicial
Aprender a ler e a escrever antes do tempo pode excluir etapas decisivas no desenvolvimento das crianças
Juliana Duarte
O letramento precoce é um assunto permeado por controvérsias. Enquanto algumas instituições de ensino apostam em atividades ligadas à leitura e à escrita, outras defendem a ideia de que é preciso preparar a criança antes de abordar esse tipo de assunto.
Introduzida pelo filósofo e educador austríaco Rudolf Steiner (1861-1925) em 1919, a pedagogia Waldorf defende que os pequenos (com até 7 anos de idade) tenham apenas uma responsabilidade na escola: brincar. Ao participar de jogos e atividades lúdicas, meninos e meninas desenvolvem diversas habilidades, entre físicas e motoras, além de um estímulo essencial para a vida: a confiança. Segundo a teoria, nessa fase o aluno tende a gastar muita energia e se prepara fisicamente – isso é fundamental para o seu desenvolvimento neurológico e sensorial. Tais capacidades refletem em domínio corporal, linguagem oral e, principalmente, contribuem para a inteligência da criança.
Em poucas palavras: na educação infantil, aprimorar essas características é mais importante do que aprender a ler o próprio nome. “Eliminar atividades que favorecem a criatividade e o pensamento pode ter consequências graves. Infelizmente, muitas dessas práticas estão sendo substituídas pela escolarização antecipada”, alerta Luiz Carlos de Freitas, diretor da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
Os ideais disseminados pelo croata têm ligação direta com estudos elaborados por outro profissional de renome na área, o psicólogo bielorrusso Lev Vygotsky (1896-1934). Ele dizia que a alfabetização é resultado de um processo longo e repleto de etapas, como gestos e expressões. Ao fazer um símbolo no ar, por exemplo, a criança já se manifesta a partir de uma linguagem mais próxima da escrita. Esse aprendizado gradual é imprescindível e deve acontecer nas classes de primeira infância, sem que atividades mecânicas de leitura e escrita atrapalhem ou forcem as etapas de desenvolvimento. “O letramento exige um grau muito grande de amadurecimento neuromotor. Desse ponto de vista, a criança só estará pronta para ser alfabetizada por volta dos 6 anos”, afirma Eliana de Barros Santos, psicóloga e diretora pedagógica do Colégio Global e da Escola Globinho. Segundo ela, brincar leva o aluno a compreender a si mesmo, seus sentimentos e o mundo em que vive. “Essa prática garante a formação das bases necessárias para a construção de outras linguagens”, comenta.
Estimular a leitura precoce, por sua vez, compromete tal formação. Além disso, pode ocasionar problemas como sobrecarga, deficiências na coordenação motora, apatia, desinteresse, desmotivação e estresse. “Aprender a ler não é simplesmente decifrar as letras, mas sim dominar um sistema simbólico, o que exige um grande amadurecimento neuropsíquico”, explica a diretora.
ANA
Essa discussão ganhou fôlego principalmente depois da implantação da Avaliação Nacional de Alfabetização (ANA), criada pelo Ministério da Educação (MEC) em 2013. Direcionada a estudantes do 3º ano do ensino fundamental de escolas públicas, a prova avalia os índices de alfabetização e letramento em língua portuguesa e matemática. O objetivo é verificar se as crianças são preparadas corretamente para uma nova fase da vida estudantil. No entanto, uma questão defendida por muitos profissionais da área é que a aplicação de uma prova desse porte pode não ser tão benéfica quanto parece e ter reflexos já nas classes de educação infantil.
De acordo com Sandra Zákia Sousa, professora da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP), a ANA tende a fortalecer uma visão que já existe nas unidades escolares – a de que, na primeira infância, é preciso preparar os estudantes para a etapa seguinte, o ensino fundamental. “Fazer isso significa antecipar iniciativas relacionadas a processos de alfabetização e letramento, ou seja, o educador pula etapas importantes e passa a concentrar suas energias em algo que ainda não precisaria ser abordado”, diz.
Para Freitas, testes como a ANA deveriam acontecer apenas a partir do final do ensino fundamental. O formato também poderia ser diferente. O interessante, segundo ele, é que o método avalie as políticas públicas em geral e não a escola. “Um professor sabe muito bem em quais pontos seus alunos são bons ou não”, ressalta.
Pais podem contribuir
Ao mesmo tempo em que a instituição exerce um papel importante, os pais também devem redobrar o cuidado com o letramento precoce. De acordo com Sandra, a pressão pode começar a ocorrer dentro de casa, quando os familiares incentivam a criança a ler palavras ou a escrever nomes aleatórios. “É fundamental que todos se atentem a isso. No lar, bem como na escola, as atividades devem ser adequadas para a faixa etária”, diz.
segunda-feira, 4 de maio de 2015
Centro de Educação Infantil Zilda Arns
Literatura- cultura e diversão em qualquer idade.
Essa equipe e simplesmente demais!
Parabéns a todas pelo brilhante trabalho!
E a história de hoje: ... O nascimento da Emília!
Novas experiências para a sala de aula.
Para incentivar a boa alimentação na infância de um modo divertido, a
professora Gislaine elaborou uma aula diferente. Onde a mesma incentivando a
fantasia se vestiu de o Mestre Cuca, a aula teve por objetivo envolver os
alunos no preparo de uma salada de frutas, mostrando a importância de cada uma
para a nossa saúde, e para finalizar degustação da salada preparada pela turma.
“É de dar água na boca. Durante a
realização dessa atividade, são trabalhados conceitos vistos em sala de aula,
como quantidade, texturas, tamanhos, formas… É um grande campo de exploração!”.
O Mestre Cuca, que incentivou a
descoberta e também a alimentação saudável. As
crianças trouxeram frutas de casa, escutaram um pouco da origem e função para o
organismo de cada um deles, fizeram uma deliciosa salada de frutas. Dessa
forma, experimentar e ver que esse tipo de comida também é muito saboroso.
O
bom dessa aula é que pode despertar as crianças a gosto pelas frutas, os
cuidados de manuseio das mesmas e a forma ideal para a sua preparação antes de
consumi-las.
Pode-se notar que algumas crianças que não gostavam de algumas frutas
passaram a ter o hábito de comê-las e isso foi muito bom e gratificante...
Essa aula foi
realizada com a Turma da pré-escola pela manhã e Turma de 4 anos da tarde do
CEI FAVINHO DE MEL.
Obs: Gostaria de agradecer as
meninas da cozinha do favinho de mel, da secretaria Graziela Nascimento
da minha auxiliar Ariane Alves e Luciana Medeiros Perdona
pelo carinho de ajudar no preparo dessa aula .
Gislaine Fernandes Rodrigues
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