quarta-feira, 24 de agosto de 2011

"O vento é o mesmo, mas sua resposta
é diferente em cada folha".
Cecília Meireles

Hábitos Alimentares Saudáveis x Rendimento Escolar

Hábitos Alimentares Saudáveis x Rendimento Escolar

     Os hábitos alimentares saudáveis devem ser incentivados e praticados desde os primeiros anos de vida. É nesta fase da vida que as crianças para darem conta do desenvolvimento cognitivo, físico e motor, necessitam de substâncias como proteínas, carboidratos, gorduras, vitaminas e sais minerais contidas nos alimentos. Quando o consumo destes nutrientes é adequado, as crianças têm um melhor desempenho escolar e uma maior facilidade de assimilação dos conhecimentos. Com isto o entendimento é maior e o aprendizado se dá de uma forma bem natural e com muita satisfação.
Cientistas das Universidades de Londres e Bristol, após realizar uma pesquisa com 14 mil crianças, comprovaram que a baixa quantidade de nutrientes causa atrasos no rendimento, prejudicando o aprendizado.
Deste modo, o incentivo a escolha por hábitos alimentares saudáveis deve-se à escola em sintonia com os pais no sentido de reforçar e incentivar a importância de se ter uma alimentação adequada nutricionalmente, e com isto colaborando para um rendimento escolar mais adequado.
Com o objetivo de enriquecer ainda mais a alimentação de nossos estudantes, a Secretaria de Educação do município de Içara, em parceria com a Epagri e Vigilância Sanitária desenvolveu uma série de atividades envolvendo as merendeiras do nosso município.
O primeiro encontro ocorreu no dia 19 de julho no auditório da E.M.E.F. Quintino Rizzieri contando com a participação do professor e escritor Pedro Lucyk o qual ministrou uma palestra com o tema: Ética, Motivação, Comprometimento e Trabalho em Equipe.
Logo, a segunda etapa ocorreu nos dias 26 e 27 de julho onde as profissionais participaram de aulas práticas com aproveitamento integral dos alimentos através do preparo diversificado de pratos à base de alimentos naturais oriundos da agricultura familiar do nosso município.
Por fim, o último encontro ocorreu no dia 19 de agosto contando com a participação do médico naturalista Clodoaldo Pacheco o qual ministrou uma palestra a respeito do tema: Saúde Física, mental e Espiritual.
“Além de estarmos contribuindo para a melhoria da alimentação oferecida aos nossos educandos, também estamos incentivando a diversificação dos alimentos produzidos pelos agricultores familiares de nossa cidade”.
Gabriela Dalmolin Colle
Nutricionista Alimentação Escolar – Içara / SC.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Dia do Professor de Educação Física


No dia 01 de Setembro comemora-se o Dia do Profissional
de Educação Física.
Parabéns  professor pelo seu dia.

Edenilson José Prudêncio
Coordenador de Educação Física

Homenagem aos Professores

O que é brincar? Cipriano Carlos Luckesi

Brincar: o que é brincar?

Cipriano Carlos Luckesi[1]


O conceito de brincar que perpassa nosso cotidiano é bastante moralista. Aqui e acolá dizemos ou ouvimos dizer: “Agora, acabou a brincadeira; vamos trabalhar”; “Aqui não é lugar de brincadeira”; “Isso não é uma brincadeira”; “Vocês estão brincado, mas é preciso levar isso a sério”. Essas e outras expressões não fazem jus ao conceito de brincar. Ao contrário, desqualificam-no. 

Esse juízo moralista cotidiano  infantiliza o ato humano de brincar, tipicamente criativo, ao mesmo tempo em que desqualifica a infância, no sentido de dizer que o que se faz nessa fase da vida não tem uma importância significativa. E, com certeza, o tem.

Donald Woods Winnicott aborda um fenômeno psicológico na criança, mas que podemos dizer que ele pertence ao ser humano em qualquer faixa de idade, que nos ajuda a compreender bastante bem o significado do brincar. É o fenômeno do espaço potencial entre a experiência subjetiva e a sua expressão objetiva. Winnicott denominou aquilo que observou nesse espaço de fenômeno transicional, deixando claro que, através de objetos transicionais, a criança transita da “lei da mãe” (subjetividade) para a “lei do pai” (mundo objetivo e estruturado). Esse trânsito se dá pelo brincar com os objetos transicionais.

Brincar aqui significa agir lúdica e criativamente, de tal forma que vamos constituindo nossa passagem de um estado fusional com a mãe para um estado de independência, no espaço paterno. Importa não colocar valores em nenhum desses estados, pois que, se isso fizermos, vamos cair na armadilha do feminismo ou do machismo. Pura e simplesmente são fenômenos da vida humana, sem que um seja melhor do que outro.

O espaço potencial entre a subjetividade e sua expressão objetiva se dá na experiência da criança, do adolescente, assim como na do adulto. E é nesse espaço potencial que se dá o brincar da criança, do adolescente e do adulto. Todos brincam, ou seja, todos, em conformidade com sua idade e seus processos de maturação, em seus processos criativos, transitam do subjetivo para o objetivo. Assim o fazem os cientistas, em seus processos de investigação; assim fazem os artistas em suas criações; assim fazem os criadores de artefactos tecnológicos; assim fazem aqueles que trazem a beleza a terra; assim fazem as crianças que brincam nas ruas ou nos parques; assim fazem os adolescentes que, irrequietamente, criam e recriam os seus dias alegres e sorridentes.

Nesse espaço se dá aquilo que o professor Felipe Serpa denominava de “jogo-jogante”; é a vida em seu movimento criativo. Jogo-jogante que, por vezes, se encerra nele mesmo. Só o prazer de jogar, para não chegar a lugar nenhum, nem à solução alguma. Somente o prazer de estar juntos e jogar. O jogo-jogante tem a ver com o entretenimento, que é um brincar criativo e muitas vezes até mesmo hilariante. . Nessa perspectiva, Huizinga dizia que o jogo tem uma finalidade em si mesmo. Ou ainda um jogo-jogante que não é entretenimento, mas também não se materializa num bem material explícito, como “dar uma boa aula”; é o jogo-jogante-vivente. Outras vezes, nesse espaço potencial, o jogo-jogante conduz a um resultado concreto, que pode ser utilizado e reutilizado por cada um ou por todos. O resultado de uma investigação científica, um artefacto tecnológico, uma obra de arte plástica, uma música, um poema, um belo frasco de vidro, um vaso,... Afinal é a produção do conhecimento, do útil ou da beleza.

O brincar é esse agir criativo no espaço potencial de todas as possibilidades, que são infinitas, e a sua conseqüente expressão objetiva, que traz ao cotidiano criativamente uma dessas possibilidades. Os físicos quânticos falam em “precipitar a realidade”; das infinitas possibilidades, uma delas se expressa na nossa experiência cotidiana. Metaforicamente, poderíamos dizer que das seis possibilidades do dado (representando as infinitas possibilidades da vida) uma se precipita. Somente um dos lados do dado cai com a face para cima. É o resultado do trânsito pelo espaço potencial. Esse trânsito é o brincar. E, deste modo, brinca a criança, brinca o adolescente e brinca o adulto, cada um com suas potencialidades, com seus recursos de vida. Esse espaço pode ser vivido ludicamente pelo entretenimento ou pela criação de alguma coisa, mas é sempre o brincar, que tem a ver com a invecionice do uso das possibilidades.

Há uma condição para que esse brincar seja efetivamente um brincar: que o agir no espaço potencial seja efetivado com um “caminho que tenha coração”, conforme expressão de Dom Juan, mestre Yaqui de Carlos Castañeda. Sem coração, não há caminho e, por isso mesmo, não há ludicidade.


[1] Este texto foi publicado originalmente em www.faced.ufba.br / RD Disciplinas / Gepel – Educação e Ludicidade.

Capacitação Continuada 17/08/2011


  Aconteceu o curso de Capacitação Continuada no Centro Comunitário do Jardim Elisabete, os Palestrantes foram o Professor e Coordenador de Educação Física Edenilson José Prudêncio, a Psicologa Angelita Nedel e o Professor de Artes e Teatro João Gabriel da Rosa. O curso teve o intuito Motivar de trabalhar a Comunicação entre o colegas de trabalho, com dinâmicas e videos os palestrantes movimentaram e agitaram  os professores.

Nos divertimos, rimos muito, revemos colegas e tivemos tempo para "jogarmos conversa fiada fora" .

Fomos lembradas que somos seres humanos antes de sermos professoras.

 Ë que as vezes nós mesmos nos esquecemos disso!

A fala da Angelita estava maravilhosa!


Parabéns  da Jú e das professoras do Tempo Feliz e Baláo Magico.
 

        Inslane Felipe
Coordenadora de Educação Infantil 

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Hino de Içara

O são os Centros de Educação Infantil?

    As crianças atendidas na educação infantil tem entre 1 a 6 anos, e é considerada um ser humano completo com caracteristicas como tal: constituíção física, formas de agir, pensar e sentir. Um ser em desenvolvimento cada qual com suas características, na educação infantil o cuidar/educar não podem ser separados, e o professor é o mediador deste conhecimento no dia-a-dia.
Rocha(1999) afirma: "Enquanto a escola tem como sujeito o aluno, e como objetivo fundamental o ensino nas diferentes áreas através da aula; a creche a a pré-escola têm como objetivo as relações educativas travadas num espaço de convivio coletivo que tem como sujeito a criança de 0 até 6 anos de idade."
Os educadores tem formação na Pedagogia e Especialização. Os auxiliares estão cursando e alguns também ja concluiram o curso superior.

          Inslane Felipe
Coordenadora da Educação Infantil